sexta-feira, 16 de novembro de 2012

uma sequência para ali-viar

para as co-madres


das mãos saltam folhas

trevos e ascensões

que de arcos íris refletem

suas cores de espaços nus

descobertas de sal ou de eras

onde a voa um pássaro-luz

sua via férrea não suporta

florestas e estrelas de amor


deixem os fios partirem

para que possam entoar

canções com a pauta no ar


***

[na outra primavera eros e psiquê se reencontraram, havia um bom silêncio no ar.
tudo estava em paz novamente reconhecidamente. nada havia de invento
era mesmo esse remar solto de correntes que não evoca martirizações
mas o merecimento de séculos e séculos de silêncio. distância. ausência
na sua presença]

carta escrita no começo da vida

o mar en-carrega de cantar

agora de mar em mar

Um comentário:

  1. Olá Deyvid! Vim agradecer as visitas e comentários em meu blog. Muito grata por seus gentis comentários. Aproveito pra tb conhecer o seu. Já te sigo. Abraços!!!

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