sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quarto de tempo

chamo o tempo o tempo o tempo

chamo na chama no verso no veio
na corredeira que alimentou o meu seio
na minha raiz

que brotou esse mar de alegria e saciou
minha sede de vento de sol de euforia
alimentou

meu cantar tão contente mas ventre
que sim gerou
o que é de semente é de fogo é de sonho

é a mostra da fruta madura o ponto
que une o trabalho do ara-dor
com amor

nada fez raiz sen-time-nto
nada fez sen-ti
sem o teu vento

sem a morte ecoando no ar
sem a força do oposto brilhar
sem a nuvem escondendo luar

e o dia vindo clarear

sem o fogo consumi-dor
que gera destrói e liberta
sem a força da primavera

não se pode re-começar

nascimento

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