chamo o tempo o tempo o tempo
chamo na chama no verso no veio
na corredeira que alimentou o meu seio
na minha raiz
que brotou esse mar de alegria e saciou
minha sede de vento de sol de euforia
alimentou
meu cantar tão contente mas ventre
que sim gerou
o que é de semente é de fogo é de sonho
é a mostra da fruta madura o ponto
que une o trabalho do ara-dor
com amor
nada fez raiz sen-time-nto
nada fez sen-ti
sem o teu vento
sem a morte ecoando no ar
sem a força do oposto brilhar
sem a nuvem escondendo luar
e o dia vindo clarear
sem o fogo consumi-dor
que gera destrói e liberta
sem a força da primavera
não se pode re-começar
nascimento
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