Do alto da torre de pedra e sal
minha nuvem esquecida de si
não consegue ver o que há no pasto
passo lento olhar calmo
não pode ver que se passa
no outono dos dias
no silêncio nublado
marcando terra e cansaço
marcas de espaço solto
não de casco ou de outro sonho escasso
nem de papelão ou madeira barraco
não é a voz que aproxima ou anula
a distância dos astros
belo poema meu chapa
ResponderExcluirGratidão, Daniel. Feliz por seu contato. Abraços e poeticidades para ti.
ExcluirArrasou!!
ResponderExcluirO poema segue, é contínuo...
Penso sobre a inconsciência de ser..
Gostei muito!
Gratidão, R. Vieira. Suas considerações me fazem refletir ainda mais. Inconsciência/inconstância de ser, em meio aos desertos/imensidões/amplidões e os limites da re-al-idade. Abraços.
ExcluirIsso!
ExcluirUm ser não sendo, mas que ao mesmo tempo é porque tem essência!!!
Obrigada pela visita e comentários lá em meu blog. Um abraço!