na tarde anuviada de janeiro
os coqueiros dançam
ecoar da tua voz
de vento e mensagem
de tempo vindouro
a triste tarde anunciada.
uma sarça de fogo
rodopia sobre a grama
do outro lado da praça
na casa antiga do sonho
como um guerreiro insone
que recolhe conchas no mar
maneira de tua estrada
na hora desencontrada
tão vivo o corpo santo
vizinho do veto encontro
mas logo caem na rua
as pedras, patas e raízes
dedicada violeira
que de repente fez a várzea
virar causo de contar
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